terça-feira, 27 de novembro de 2012

Mexa-se 2012 "O evento"

A sexta edição do Mexa-se 2012 Encontro de Corrida e Caminhada, que integra o programa de qualidade de vida da Coop – Cooperativa de Consumo, recebeu ontem (25 de novembro) no Paço Municipal de Santo André, mais de 20 mil pessoas e os campeões nas categorias masculina e feminina foram um brasileiro e uma africana, respectivamente.


Entre 7,7 mil inscritos, Devid Benedito de Macedo assegurou o primeiro lugar na categoria masculina 10 km com o tempo de 29:56.34; em segundo lugar ficou José Rodrigues da Fonseca (30:11.16); seguido por Wellington Bezerra da Silva (30:16.56); Carlos Moreira dos Santos (30:20.83) e em quinto lugar, o africano Abubaka Hussen Hamisi, da Tanzânia, fez o tempo de 30:25.23.

Na categoria feminina, a africana Jackline Juma Sakilu, da Tanzânia, assegurou o primeiro lugar com o tempo de 35:29.15, seguida pela bicampeã do Mexa-se, a queniana Ednah Mukhwana (35:31.34). Em terceiro lugar ficou Andrea Celeste Coelho da Silva (37:10.28) seguida por Maria Bernardete Cabral (37:31.95) e Rozirene Ferreira de Moraes (38:20.95). A premiação total para os primeiros cinco colocados na categoria masculina e feminina foi de R$ 21 mil em vales-compras da Coop.

O Encontro de Corrida e Caminhada faz parte do Mexa-se, um programa que visa incentivar a prática de esportes e promover a qualidade de vida. Lançado em 2007, é um programa comunitário que tem a finalidade de ampliar a socialização dos cooperados, destacando os cuidados com a saúde. As atividades do Mexa-se, circuito de atividade física e saúde, acontecem em diversas unidades da Coop e, anualmente o Encontro de Corrida e Caminhada reúne milhares de pessoas, entre elas atletas profissionais, cooperados e comunidade para uma prova que congrega atividade física, cooperação, solidariedade e qualidade de vida.

Fonte: Portal Comunique-se!

terça-feira, 20 de novembro de 2012

Percepção de esforço e autoconhecimento

Acredito que a maioria dos corredores já teve a experiência de treinar em diferentes condições climáticas e também de correr em percursos com variações de terreno, com subidas e descidas. Nesses casos, independente da situação, a percepção de esforço torna-se uma ferramenta de extrema importância, até mesmo para desenvolver o autoconhecimento.

A percepção de esforço envolve o lado subjetivo do treinamento. Representa a busca pelo autoconhecimento, pois sensações, emoções e pensamentos sempre cruzam a mente durante a prática de atividades físicas. Corredores precisam saber absorver e interpretar variáveis externas, como condições climáticas, alterações de relevo e situações de competição que estimulam a motivação, para assim, acertar o ritmo que deve manter. Uma sugestão é se exercitar algumas vezesem locais e horários diferentes e, se possível treinar, também em grupo. Dessa maneira, o corpo se adaptará a novas condições, o que aumenta o repertório de sensações e emoções ligadas à corrida.

Com base nessa percepção individual dos praticantes, seja no treino longo, intervalado, contínuo forte, ou inclusive numa corrida regenerativa, caberá ao corredor saber como ajustar sua zona de treinamentos para um novo ritmo de acordo com as variações externas.

Corredores inexperientesnão tem muita noção do que é uma corrida fácil, moderada ou difícil. Em vista disso, o melhor é se exercitar em locais de percursos plano, onde é possível correr em circuito (voltas). Desse modo, fica mais fácil se acostumar e aprender mais sobre a relação distância x tempo e fazer um paralelo com a percepção de esforço. 

Em cada situação específica, o atleta aprenderá mais sobre o que significa correr uma determianda distância em um determinado tempo e cada esforço representa uma zona de treino. Com essas ferramentas, fica mais fácil o monitoramento do progresso do corredor. Ao desenvolver o autoconhecimento, o esportista cria mais chances de ter uma boa performance não apenas no esporte, mas em todas as atividades de sua vida.

Fonte: W run
Robinson Luiz

domingo, 4 de novembro de 2012

Sedentarismo já ameaça reduzir expectativa de vida




Um estudo que analisa dados de Brasil, Estados Unidos, Grã-Bretanha, China e Índia alerta que o crescente sedentarismo nestes países ameaça formar a primeira geração de jovens que viverá menos que seus pais. O trabalho, que tem o American College of Sports Medicine como coautor, conclui que em 2030 a inatividade física pode abreviar em até cinco anos a expectativa de vida, caso seja mantido o ritmo atual.

As projeções, que tiveram a participação de 70 especialistas ligados às áreas de saúde e educação física, indicam que em 18 anos o Brasil terá diminuído em cerca de 34% os níveis de atividade física desde o começo da década passada. Somente entre 2002 e 2007, a queda foi de 6%.
Segundo Lisa MacCallum Carter, executiva global da Nike, que também é coautora da pesquisa, o País começa a sofrer os males que já são sentidos há algumas décadas pelos países mais desenvolvidos - de 1965 a 2009, a queda da atividade física nos Estados Unidos foi de 32%.

"As máquinas e carros têm feito as atividades físicas por nós, e isso é uma coisa boa, pois apreciamos o padrão de vida moderno. Mas é preciso observar a quantidade de movimento que é perdida por isso e buscar formas de compensar", afirma a executiva. "Se uma criança está ameaçada de viver uma vida mais curta que seus pais, este é o oposto do progresso humano."

Segundo Lisa, as estatísticas levam em conta outros fatores, como nutrição, mas o sedentarismo tem papel central, especialmente em países desenvolvidos ou em desenvolvimento. Ela lembra que as dez doenças que mais matam nos 50 países mais ricos do mundo estão relacionadas à falta de atividade física.


Fonte: AE

sábado, 13 de outubro de 2012

MÉTODOS E SISTEMAS DE TREINAMENTO DE FORÇA



O treinamento de força atualmente exerce um papel importante no condicionamento físico geral, na performance esportiva, na reabilitação de lesões e no aumento da massa muscular. Para se chegar aos objetivos desejados, existem diversos métodos e sistemas de treinamento, o que gera muita polêmica sobre a superioridade de um sobre o outro.


Porém, esta questão deve ser vista com muito cuidado, pois existem poucos estudos sobre os vários métodos, e dificilmente alguém poderá afirmar que um é melhor que o outro. O que ocorre muitas vezes é que uma pessoa pode responder melhor ou pior a um determinado sistema, o que não significa que ele seja “o melhor ou o pior”, mas que este indivíduo respondeu de forma mais positiva ou negativa; afinal, quando falamos do aumento de massa muscular ou força, muitas variáveis devem ser levadas em consideração, e não somente o treinamento.

O método de treinamento é uma categoria fundamental do processo de treinamento, pois é através dele que utilizaremos os exercícios específicos para obter resultados previamente planejados, ou seja, é a forma que se utiliza um determinado meio para atingir uma determinada direção. Sendo que, a seleção do método está ligada a direção do efeito potencial conseguido e este deverá estar de acordo com o efeito previamente planejado.

Este artigo apresenta alguns métodos usados no treinamento de força voltado para hipertrofia, e possíveis explicações para seus mecanismos de atuação e manipulações para maximizar seus resultados.

Antes de aplicá-los, é importante conhecê-los e ter consciência de usá-los racionalmente, na pessoa correta e no momento adequado. Pois o método só será eficaz se considerado três questões: a quem se destina, quando aplicá-lo e o que se quer obter desse método, isto é, qual a tarefa que será resolvida por ele (aumentar a força máxima, resistência muscular, hipertrofia muscular e outros).

Método Isotônico

Para o desenvolvimento da força através do método isotônico utiliza-se de 90 a 100 por cento da força máxima do grupo muscular a ser desenvolvido, utilizando-se de 4 a 6 grupos, tendo cada um deles de 1 a 4 repetições, dependendo do percentual de peso utilizado para o desenvolvimento de força pura. No treinamento de força pura, é necessário que a musculatura esteja bem recuperada para que o trabalho se realize em níveis ótimos.

No trabalho de hipertrofia muscular devem ser utilizados 3 a 6 séries com 5 a 15 repetições. O descanso entre a realização das séries será de 30 segundos a 5 minutos, variando em função do esforço desenvolvido. Os efeitos produzidos por este treinamento se apresentam com o aumento da seção transversa do músculo com também o aumento da força muscular dinâmica, sendo esse um dos melhores métodos para esse desenvolvimento.

A principal desvantagem do método isotônico é que se for empregada tensão isotônica em todo o percurso do movimento, somente em um ponto se atingirá a tensão máxima.

O método isotônico pode ser subdividido em:

1 – Método das Múltiplas Séries - força, hipertrofia, resistência muscular e potência)

Neste método utilizam-se mais de uma série por grupo muscular (sendo 2 ou 3 séries de aquecimento com cargas sucessivamente maiores, seguidas por várias séries com a mesma carga), e esse número depende do objetivo e do estado de treinamento do praticante. Não há regra exata sobre o número de séries, repetições ou exercícios.

Essas variáveis serão ministradas conforme o tipo de treinamento, seja para aumento da massa muscular, resistência muscular, potência ou força máxima.

Se o objetivo do treinamento for hipetrofia muscular, deve-se utilizar em média de 2 a 4 séries de 8 a 12 repetições, com cargas próximas às repetições máximas (de 70 a 90%) – dependendo no nível de adaptação do aluno – e utilizar um intervalo entre as séries de 1 minuto e 30 segundos a no máximo 2 minutos.

No entanto, se o objetivo for desenvolver a força máxima, o número de séries deve ser superior ao citado acima (de 4 a 6 séries), variando entre 2 a 6 repetições e com um percentual de carga superior a 85% de 1RM (repetição máxima), utilizando um intervalo de no mínimo 3 minutos. Entretanto este treinamento deve ser realizado por indivíduos que já tenham um nível de adaptação no treinamento de força, ou seja, não deve ser utilizado por iniciantes.

2 – Método da Pirâmide - (força e hipertrofia)

A pirâmide pode ser de dois tipos: crescente e decrescente.

- Pirâmide Crescente

Atualmente, a pirâmide crescente é usada com repetições máximas ou submáximas – sem a preocupação aparente de não gerar fadiga – com uma progressiva diminuição das repetições e aumento das cargas. Desta forma, a pirâmide crescente consiste em aumentar a carga e diminuir o número de repetições ao longo da série.

É comum ver a indicação deste método para ganhos de força ou como meio de se treinar com cargas altas. Tal prática sugere que, com a pirâmide, haja preparação para o uso de cargas elevadas, por meio do aquecimento da musculatura, tornando-a mais apta e preparada para as séries finais.

Estudos recentes mostram que o uso de pirâmide crescente não produz vantagens adicionais para o ganho de força, sendo superada por diversos outros métodos. Com relação à hipertrofia, também se deve ter cuidado na aplicação da pirâmide, mantendo as repetições dentro de níveis controlados (como de 12 a 8). Caso contrário, corre-se o risco de gerar estímulos muito divergentes e em quantidade insuficiente para potencializar as adaptações necessárias para a hipertrofia (Gentil, 2005).

A aplicação mais recomendada da pirâmide seria como artifício didático, como nos casos de alunos que estejam treinando com repetições altas há muito tempo e sintam dificuldade em utilizar repetições baixas e cargas altas. Nesses casos, as séries em pirâmides poderiam servir como preparação psicomotora.

- Pirâmide Truncada Crescente

Esse método é a cópia do método pirâmide crescente, sendo que o indivíduo não necessita chegar aos 100% da força máxima do grupamento muscular, podendo atingir até aos 90% dessa força máxima (Rodrigues e Carnaval, 1985).

- Pirâmide Decrescente

Na pirâmide decrescente utilizada atualmente, realiza-se um pequeno número de repetições como cargas elevadas, com progressiva redução da carga e aumento do número de repetições. Lembrando que nesta versão atual, as repetições são realizadas até a fadiga ou próximas a ela, na maior parte dos casos.

Apesar de ser a versão menos conhecida, esta é a que encontra maior amparo da fisiologia. A utilização de cargas mais elevadas no começo da série aproveitaria o estado neural para fornecer estímulos tensionais. As séries seguintes, que porventura tenham características metabólicas, seriam iniciadas com estresse bioquímico mais acentuado, o que poderia ser benéfico para hipertrofia.

Este método de treinamento seria útil para adaptar na transição de treinos tensionais para metabólicos em pessoas acostumadas a treinar com repetições baixas por muito tempo.

- Pirâmide Truncada Decrescente

Esse método é a cópia do método pirâmide decrescente, sendo que o indivíduo não começa dos 100% de carga. Ele vai diminuindo a carga a partir de 90% da força máxima, respeitando-se o número de repetições de acordo com o percentual de peso utilizado (Rodrigues e Carnaval, 1985).

3 – Método Bi-Set - (hipertrofia)

Consiste na realização de dois exercícios consecutivos, sem descanso, para o mesmo grupo muscular. O objetivo deste método é gerar um aumento da congestão sangüínea (aumento do fluxo sangüineo) na musculatura, fenômeno relacionado ao aumento da massa muscular.

Podemos justificar o uso deste método por meio dos conceitos vistos no drop-set e na pré-exaustão, acrescentando a variação intencional no padrão motor. Ao final do primeiro exercício, um determinado número de unidades motoras não poderia mais ser recrutado, impedindo a execução do movimento, porém a mudança para um exercício com padrões motores diferentes (e cargas adequadas à nova condição) permitiria o prosseguimento do estímulo, aumentando o temo sob tensão e prolongando o estresse metabólico

O maior tempo sob tensão seria interessante para aproveitar estímulos tensionais; já a contração prolongada poderá causar, além do acúmulo de metabólitos, aumento posterior na circulação, com maior disponibilidade de nutrientes.

Neste método, utiliza-se de 3 a 4 séries, com 10 a 20 repetições, dando um intervalo mínimo entre os grupos, ou seja um exercício e o outro, e de 1 a 2 minutos entre as séries consecutivas.

4 – Método Tri-Set - (hipertrofia)

Consiste na realização de 3 exercícios consecutivos, sem intervalos entre eles, para o mesmo grupo muscular. Sua base é similar à do bi-set, com um estímulo ainda mais prolongado.

Os exercícios podem ser agrupados para estimular um único grupo com o objetivo de atingir porções distintas da mesma musculatura, procurando sempre isolar as porções do grupo muscular trabalhado, pode também ser usado para grupos musculares antagonistas ou diferentes. É um método muito usado para grupos musculares que possuem 2 ou 3 porções.

O objetivo do método é gerar congestão sangüínea (aumento do fluxo sangüineo na região) e desenvolvimento das varias porções do grupo muscular. A ausência de intervalo entre as séries pode favorecer uma pequena melhora na aptidão cardiorespiratória.

Neste método, utiliza-se de 3 a 4 séries, com 10 a 20 repetições, dando um intervalo mínimo entre os grupos, ou seja um exercício e o outro, e de 1 a 2 minutos entre as séries consecutivas, após três exercícios sem pausa.

Deve-se levar em consideração uma limitação para este método, onde só há viabilidade a sua utilização nos horários de pouca movimentação na sala de musculação.

5 – Método Super-Set - (hipertrofia)

Consiste na realização consecutiva de vários exercícios para o mesmo grupo muscular.

- Para o mesmo grupo muscular – (hipertrofia)

Consiste na realização de mais de 4 exercícios sem intervalo, ou seja, executar os exercícios de forma seguida, um atrás do outro, até completar o total superior a quatro exercícios sem pausa. Após a execução do último exercício, há uma pausa, para então realizar a segunda passagem e depois a terceira.

Neste método, utiliza-se em média 3 séries, com 10 repetições, dando um intervalo de até 2 minutos após os quatro exercícios diretos.

- Agonísta / Antagonista - (força e hipertrofia)

Este método lembra o bi-set, porém os exercícios executados são direcionados a grupamentos musculares antagônicos (exemplo: realiza-se extensão de joelhos seguida de flexão de joelhos). Ou seja, consiste na realização de dois exercícios sem intervalo, ou seja, executar os exercícios de forma seguida, porém respeitando a seqüência: primeiro o agonista, depois o respectivo antagonista. Após a execução do segundo exercício, segue-se a segunda passagem.

A contração voluntária de um músculo faz com que o seu antagonista também seja ativado, supostamente com a finalidade de criar estabilidade articular, em um processo denominado co-contração. Portanto, por mais que se exercite um músculo, é mantido um certo grau de atividade na musculatura oposta. Esta atividade contínua durante o super-set pode ser útil na manutenção do estresse metabólico, aumentando a concentração de metabólicos.

Agora se o intuito for produzir estímulos tensionais em seus níveis máximos, é importante observar o estado de fadiga e utilizar intervalos de descanso entre os exercícios, em vez de executá-los um após o outro, imediatamente

Quando formos calcular os intervalos no super-set, devemos ter em mente o tempo que se levará para retornar ao mesmo exercício, incluindo o tempo de deslocamento entre aparelhos e preparação em cada um. Por exemplo, se houver um intervalo de 40 a 60 segundos entre os exercícios, normalmente gastam-se, aproximadamente, 2 a 3 minutos para se retornar ao primeiro movimento. Se quisermos que o tempo de intervalo entre as séries de um mesmo exercício fique entre 45 a 75 segundos, devemos dar intervalos entre 0 a 15 segundos entre os exercícios.

Entre as principais vantagens deste método estão seu dinamismo e a redução do tempo total de treino. Por possuir descansos reduzidos, os treinos em super-set promovem grandes elevações no metabolismo, elevando o gasto calórico e causando uma sensação de cansaço generalizado, diferente da maioria dos treinos.

6 – Método do Treinamento em Circuito - (condicionamento físico e resistência muscular)

É, sem dúvida, o método de treinamento de força mais usado com iniciantes. Este método consiste em realizar diversos exercícios com um intervalo controlado mínimo (aproximadamente 15 segundos), ou sem intervalo, entre eles. Este método é um dos únicos em que a carga deve ser moderada. Isso significa trabalhar próximo de 40 a 60% de 1 RM (repetição máxima).

O número de exercícios é definido conforme o objetivo e o grau de treinabilidade do praticante, e pode-se utilizar mias de uma passagem pelo circuito (nesse caso, em vez de utilizarmos a denominação duas séries, utilizamos duas passagens).

Caso o praticante seja iniciante, é adequado que a seqüência dos exercícios esteja baseada na montagem alternada por segmento, o que significa alternar, por exemplo, exercícios para membros superiores e exercícios para membros inferiores.

Neste método, utiliza-se em média 1 a 3 passagens, de 12 a 20 repetições, dando um intervalo de no máximo 15 segundos entre exercícios.

7 – Método da Pré-Exaustão - (força e hipertrofia)

Consiste em realizar um exercício de isolamento (uniarticular) seguido de um exercício composto, ambos envolvendo um grupo muscular em comum. Apesar de não possuir um embasamento científico definido, este método é comumente usado com a finalidade de enfatizar a musculatura trabalhada de forma isolada no primeiro exercício.

Segundo Fleck e Kraemer (1999), citados por Gentil (2005), na execução de exercícios para grupamentos musculares menores, antecedendo movimentos biarticulares, causariam sua menor ativação, devido à fadiga, impondo maior tensão aos demais músculos, ou seja a utilização prévia de um exercício de isolamento antes de um exercício composto fará com que haja menor ativação da musculatura trabalhada no primeiro momento, aumentando a atividade relativa dos músculos acessórios.

O objetivo deste método é levar a musculatura a exaustão (fadiga), através da utilização de alavancas que favoreçam uma maior solicitação da musculatura principal. Alguns estudos sugeriram que unidades motoras adicionais seriam recrutadas para compensar a perda de funcionalidade de outras. Além das unidades motoras de um mesmo músculo, devemos levar em consideração a atividade de outros grupamentos musculares. Em movimentos complexos, a menor ativação de unidades motoras em um músculo é contornada por alterações do padrão motor, com maior ativação dos demais músculos envolvidos no movimento, inclusive recrutando, primariamente, músculos que outrora eram meros coadjuvantes.

Tecnicamente, o uso da pré-exaustão, na verdade, estaria mais próximo ao uso do bi-set, produzindo as mesmas alterações fisiológicas.

Neste método, utiliza-se de 2 a 4 séries, com 6 a 20 repetições, dando um intervalo de 1 a 2 minutos entre as séries.

Deve-se levar em consideração uma limitação para este método, onde só há viabilidade a sua utilização nos horários de pouca movimentação na sala de musculação, e preferencialmente em aparelhos próximos uns dos outros.

8 – Método da Exaustão - (força, hipertrofia e resistência muscular)

Este método consiste em realizar as repetições até a exaustão. As repetições serão finalizadas quando a fase concêntrica do movimento não for completada (falha concêntrica momentânea), portanto, quando o padrão do movimento estiver comprometido.

Neste método, utiliza-se em média 3 a 4 séries, com a máximo de repetições, dando um intervalo de 30 segundos para resistência muscular, até 1 minuto e 30 segundos para hipertrofia, e maior que 3 minutos para força máxima.

9 – Método de Repetições Forçadas (Excêntrica) - (força e hipertrofia)

Durante as repetições forçadas, executa-se normalmente o movimento até a impossibilidade de mover a carga. Quando for detectada a falha na fase concêntrica, o ajudante (ou o próprio executante, quando possível) deve utilizar a quantidade de força necessária para que o movimento concêntrico prossiga em sua cadência natural. O movimento “forçado” deverá prosseguir até que es atinja a o objetivo desejado (tempo sob tensão, número de repetições, etc.) ou que haja necessidade de excessiva aplicação de força auxiliar.

A ajuda só deve ocorrer nos momentos e ângulos em que a falha for detectada e somente com a força necessária para fazer o movimento prosseguir. Do contrário, o método não intensificará o exercício e sim o tornará mais fácil.

Durante o movimento excêntrico, há facilidade de suportar cargas elevadas, mesmo com um menor número de unidades motoras sendo ativadas. Ao utilizar auxílio na fase concêntrica, pode-se progredir no exercício ainda que não haja mais possibilidade de se “levantar” a carga, o que trará uma maior tensão e maiores estímulos ao músculo.

O uso de repetições excêntricas oferece maior tensão, no entanto produz alterações em outros fatores fisiológicos, como o acúmulo de metabólitos e níveis de lactato. Desta forma, é interessante usar cargas altas e intervalos mais longos durante o método de repetições forçadas, para melhor aproveitar o componente tensional, tendo em vista sua baixa alteração em parâmetros metabólicos.

Segundo Gentil (2005), citando Folland et al., 2001, o método de repetições forçadas não é recomendado para alunos iniciantes e intermediários, tendo em vista que um treino intenso com repetições excêntricas realizadas pode levar a prejuízos nos ganhos de força por até 5 semanas.

Na aplicação do método das repetições forçadas, devem-se observar alguns pontos:

- Devido a sua alta intensidade, potencial de overtraining e lesões em ligamentos e tendões, não é recomendado seu uso por períodos muito longos de tempo (tempo recomendado: entre 4 e 6 semanas);

- É importante adequar o volume de treino, evitando usar o método em um grande número de séries. Realizar repetições roubadas em 1 a 3 séries por treino parece ser eficiente e seguro, lembrando que a máxima “quanto mais, melhor” não se aplica aqui;

- Os intervalos de descanso devem ser ajustados para manter a qualidade do treino, mantendo uma média de 2 a 4 minutos entre as séries;

- só deve ser usado em alunos avançados.

O objetivo deste método é o aumento da carga na fase excêntrica, que permite a desintegração das pontes cruzadas de actomiosina (componentes internos que formam as fibras musculares, e geram a ação da contração muscular), o que promove uma grande fricção interna.

Através de repetições negativas há também uma maior retenção sangüínea fora do músculo e quando a musculatura relaxa há um aumento da perfusão sangüínea (entrada lenta e contínua de líquidos nos vasos sangüíneos), o que favorece a hipertrofia.

10 – Método Blitz - (hipertrofia)

No método Blitz, diferencialmente dos outros, o que se promove é o trabalho sobre apenas um grupo muscular por dia ou sessão de treinamento.

É muito empregado por fisiculturistas, mas, como na maioria dos métodos, não há comprovação científica sobre sua eficácia, pois o intervalo entre cada sessão de treino para o mesmo grupo muscular acaba sendo muito maior que 72 horas, chegando, na verdade, a uma semana, em alguns casos.

Neste método, o praticante executará apenas um grupo muscular por sessão de treinamento, com alto volume e intensidade para o mesmo grupamento muscular. Podendo variar no número de exercícios de forma ilimitada, realizando entre 3 e 4 séries de 8 a 12 repetições, com cargas próximas a 1RM (repetições máximas).

11 – Método Drop-Set - (força e hipertrofia)

O drop-set, ou série descendente pode ser caracterizado em três passos:

1 – realização do movimento com técnica perfeita até a falha concêntrica;

2 – redução da carga (em aproximadamente 20%), após a falha; e

3 – prosseguimento do exercício com técnica perfeita até nova falha.

Deve-se repetir o segundo e terceiro passos até se alcançar o objetivo estabelecido para o treino.

Em exercícios de intensidades altas, ocorre progressiva queda na ativação de unidades motoras até chegar-se a um ponto em que a ativação das fibras disponíveis não seria suficiente para prosseguir o movimento, levando à interrupção do exercício. As quedas na carga, durante o drop-set, têm a finalidade justamente de contornar a fadiga, adequando o esforço às possibilidades momentâneas do músculo e, com isso, mantendo um trabalho relativo intenso por mais tempo (Gentil, 2005).

Durante o drop-set, é possível manter um grande número de unidades motoras trabalhando em esforços máximos pro períodos longos, tornando-o indicado tanto para ganhos de força quanto de hipertrofia.

Neste método, utiliza-se em média 3 a 4 séries, com um mínimo de 6 repetições nas primeiras execuções e indo até a exaustão nas passagens subsequentes, dando um intervalo de 2 a 3 minutos entre as séries.

12 – Método de Repetições Roubada - (força e hipertrofia)

Neste método, o exercício é executado com a técnica correta até a falha concênctrica e, em seguida, altera-se o padrão de movimento com a finalidade de prosseguir por mais algumas repetições. As repetições roubadas só devem ser aplicadas em casos específicos, levando-se em conta a característica do indivíduo e do exercício, do contrário, os resultados serão irrelevantes diante do risco aumentado de lesões.

O método das repetições roubadas não consiste simplesmente em realizar um movimento de maneira errada. As alterações no padrão motor só devem ocorrer diante da impossibilidade de execução de forma correta, ou seja, o movimento é executado de forma estrita até que não seja mais possível fazê-lo e só então o padrão motor é alterado. É essencial que haja um perfeito conhecimento não só da técnica correta, mas também dos aspectos biomecânicos dos exercícios, pois as alterações no padrão motor deverão ser aplicadas nos momentos e intensidades suficientes para vencer o ponto de quebra.

Estas limitações tornam as repetições roubadas o último método a ser usado, dentro de uma escala temporal.

A explicação para utilização deste método estaria próxima às repetições forçadas, com a vantagem de não depender de parceiros de treino. A alteração no padrão de movimento adapta o exercício à possibilidade de trabalho relativa do músculo, pois as modificações biomecânicas incluem músculos acessórios, outras fibras ou alteram a relação de alavancas, o que pode reduzir o esforço absoluto do músculo fadigado. Desse modo, pode-se prolongar o trabalho, aumentando a magnitude dos estímulos, inclusive para unidades motoras que não estejam fadigadas e que provavelmente seriam menos estimuladas se o exercício fosse interrompido.

Tendo em vista a grande variedade de métodos conhecidos, seria pouco prudente e desnecessário utilizar repetições roubadas em alunos iniciantes e intermediários, ou mesmo em alunos avançados que não estejam habituados com determinado exercício. Nossa recomendação é que somente alunos avançados com vivência na tarefa motora específica o utilizem. Além da questão individual, a escolha do exercício também deve ser criteriosa. É comum ver pessoas se expondo perigosamente ao utilizar repetições roubadas em movimentos em que o método não seria recomendado como, por exemplo, agachamentos, levantamento terra e supinos com barras.

13 – Método da Fadiga Excêntrica - (hipertrofia e força)

Este método consiste em levar as repetições forçadas ou roubadas até os limites extremos. Para se treinar com fadiga excêntrica é recomendável utilizar cargas elevadas – que permitam repetições entre 3 e 6 completas – realizando o exercício até a falha concêntrica e, em seguida, utilizar um dos 2 métodos acima para prosseguir com o movimento até que haja impossibilidade de sustentar a fase excêntrica.

A fadiga excêntrica leva o trino a viveis elevadíssimos de intensidade e não deve ser usada por qualquer pessoa a qualquer momento, do contrário promoverá lesão, e não adaptação. Lembre-se de que nosso corpo é um sistema intimamente interligado e, por isso, a intensidade não se limita aos músculos, mas também envolve o estresse neural, articular, psicológico, e este estado geral deve ser levado em conta ao aplicar métodos intensivos.

Devido à elevada intensidade da fadiga excêntrica, ela só deve ser usada em uma ou duas séries por treino, com intervalos de 7 a 10 dias, ou com mais freqüência, durante fases intensivas, conhecidas como microciclo de choque.

Algumas observações práticas em relação a esse método:

- Não usar este método por períodos muito longos de tempo (tempo sugerido: +/- 4 semanas);

- Reduzir o volume de treino (1 a 2 séries para grandes grupos musculares);

- Utilizar poucos movimentos complementares – ao usarmos a fadiga excêntrica em exercícios multiarticulares, deve-se levar em conta, além do estresse na musculatura principal, o trabalho dos músculos acessórios. No caso do supino, por exemplo, há a necessidade de reduzir também o volume e intensidade de ombro e tríceps. Caso contrário, poderá ocorrer excesso de treinamento e lesões articulares;

- Ajustar o intervalo de descanso: 2 a10 minutos;

- Usar a fadiga excêntrica em 1 a 3 séries por treino;

- Utilizar, prioritariamente, em movimentos complexos.

14 – Método SuperLento ou Super Slow - (resistência muscular e hipetrofia)

Este método consiste em realizar repetições de forma extremamente lenta, levando de 15 a 60 segundos para completar um ciclo de movimento. A proposição original de Ken Hutchins, conhecida com superslow, é a realização de repetições com cadências de 5 segundos para fase excêntrica e 10 segundos para fase concêntrica (Gentil, 2005).

Para aproveitar adequadamente este método é importante não utilizar cargas deliberadamente baixas, pois a dor pode mascarar a intensidade real do exercício, desencorajando o executante a utilizar cargas maiores, apesar de seus músculos as suportarem. Isto garante um trabalho mais completo em nível de unidades motoras, pois o movimento lento, submáximo e como cargas reduzidas, ativaria principalmente as unidades motoras pequenas, com baixo limiar de excitabilidade.

A combinação de cargas baixas e velocidade lenta, faz com que o método superlento promova baixo ganho de força, mas parece ser bom para desenvolvimento de hipertrofia e resistência muscular.

Ao usar o método superlento, deve-se manter a técnica correta durante todo o movimento e enfatizar os pontos de quebra (desvantagem mecânica), senão os estímulos serão subaproveitados. Nesse caso, para se aproveitar melhor o método, é interessante enfatizar os ângulos próximos de 90º (cerca de 80 a 100º).

Uma vantagem pratica deste método é o uso de cargas moderadas que são relativamente baixas (em relação aos outros métodos), podendo ser prescritos em períodos onde não se desejam sobrecarregar demasiadamente as estruturas conectivas. Além disso, é um bom método para trabalhar a consciência motora na execução dos movimentos.

15 – Método Ondulatório - (força, hipertrofia e potência)

Este método baseia-se na forma de uma onda, em que o ventre superior reflete cargas altas e repetições baixas e no ventre inferior cargas moderadas, porém com altas repetições.

A expllicação deste tipo de treino parece estar no conceito de potenciação pós-tetânica, segundo o qual, após uma contração muscular intensa, ocorrem favorecimento da ativação das fibras e maior capacidade de gerar força. Algumas explicações fisiológicas para o fenômeno são as alterações nas concentrações de neurotransmissores, fluxo dos íons de sódio e potássio, e acúmulo de íons de cálcio no sarcoplasma.

O ponto ideal para se reiniciar o exercício é resultado da soma de diversos fatores, principalmente potenciação pós-tetânica e fadiga. Este período varia entre 3 a 10 minutos, meio-tempo em que há possibilidade de utilizar cargas mais elevadas do que se faria normalmente e, dessa forma, de proporcionar um maior estresse mecânico às estruturas musculares – o que favoreceria o processo de hipertrofia, dentro da abordagem dos treinos tensionais – e maiores adaptações neurais (força e potência).

Há outros fatores que influenciam o fenômeno como tipos de fibras (melhores respostas nas fibras tipo II) e tempo de contração (quanto menor o tempo, maior a potenciação). Portanto, para o melhor aproveitamento da potenciação pós-tetânica é necessária a realização de repetições baixas com cargas máximas.

Para reduzir a monotonia dos longos intervalos, podem ser intercalados exercícios para outros grupos musculares enquanto se espera o tempo para a realização de uma nova série, mesclando o método com o super-set. Há outras variações desse método, como alternar séries de 8 a 12 repetições, e suas variações crescentes e decrescente, levando em consideração o ajuste das cargas, sendo que este variação é conhecida como método de contraste.

Deve-se ter cuidado com o abuso do método devido ao trabalho constante com cargas muito altas, tornando recomendável que se racionalize o uso da potenciação pós-tetânica dentro de um planejamento, para não expor as estruturas articulares às lesões. Este método não é recomendado para iniciantes, pois além do risco de lesões, foi verificado que o fenômeno da potenciação pós-tetânica não é bem aproveitado nesse grupo (Gentil, 2005).

 16 – Método da Pausa/Descanso - (força e resistência a fadiga)

Este método é executado da seguinte forma:

- Realizar o movimento até a falha concêntrica;

- Dar uma pausa de 5 a 15 segundos;

- Retornar ao movimento, até nova falha concêntrica;

- Repetir o procedimento até atingir o objetivo estipulado (número de pausas, repetições, tempo, fadiga).

As pausas curtas são usadas com a finalidade de restabelecer parcialmente o estado metabólico e neural, possibilitando que o exercício prossiga e fornecendo, assim, maior quantidade de estímulos. O tempo de intervalo iniciado de 5 segundos deve-se aos resultados de estudos feitos com contrações intensas, que mostraram a ocorrência de reações favoráveis à retomada do exercício nesse tempo, devido ao pico da potenciação pós-tetânica.

Este método é muito útil para auxiliar na adaptação do aluno a determinado estímulo, principalmente metabólico. Muitas vezes, por exemplo, há dificuldades em realizar um número elevado de repetições devido à dificuldade em lidar com a dor, principalmente em indivíduos habituados a treinar com métodos tensionais. Nesses casos, a utilização das pausas pode promover adaptação progressiva, sem que haja necessidade de uma redução muito expressiva da carga absoluta.

O uso de treinos de pausa-descanso pode ser interessante para ganhos de resitência de força, por estimular o organismo a se recuperar entre estímulos intensos.

17 – Método Repetições parciais (oclusão vascular)

O método da oclusão vascular consiste em realizar contrações curtas intensas (estáticas ou dinâmicas) e em seguida prosseguir com o movimento completo.

Normalmente, as unidades motoras são recrutadas seguindo o princípio do tamanho, partindo das menores (fibras lentas), para as maiores (fibras rápidas), porém quando o músculo é contraído sob condições isquêmicas e/ou estado de acidose, este princípio não se aplica e as unidades motoras maiores são recrutadas preferencialmente. Deste modo, supõe-se que, ao realizar as repetições curtas, há diminuição do fluxo sangüíneo, causando diminuição da entrega de oxigênio e, conseqüentemente, ativação das unidades motoras grandes (brancas), logo no início do movimento.

Gentil (2005), citando os estudos de Takarada et al. (2000), relata que os resultados destes estudos trouxeram a sugestão de que contrações realizadas sob condições de elevado acúmulo de metabólitos sejam particularmente eficientes em produzir aumentos na massa muscular. Sugere-se assim, que a realização de repetições parciais poderia mimetizar esta condição, facilitando a obtenção de hipertrofia.

Uma das grandes vantagens deste método é a utilização de cargas baixas, o que mantém elevado estresse muscular, enquanto recupera as estruturas articulares.

18 – Método Set 21 – (resistência muscular)

O set 21 tradicional, muito usado na rosca bíceps, é composto por três fases:

- Executar o movimento parcial, da extensão máxima até metade da amplitude completa (+/- 90º);

- Executar o movimento encurtado, da metade do comprimento angular (+/- 90º) até a contração completa;

- Executar o movimento completo.

Habitualmente, são dadas duas explicações para o uso do set 21: uma que este é um trabalho específico para cada ângulo do movimento; e outra é ativação proprioceptiva de modo que o fuso muscular seria ativado na primeira parte, estimulando a contração a fim de facilitar a fase seguinte.

Porém, nenhuma das duas explicações é satisfatória. Portanto, propormos uma adaptação do set 21 às evidências fisiológicas conhecidas. Nesta nova abordagem, organiza-se a ordem dos movimentos da seguinte forma:

- Contração encurtada, com ênfase nos pontos de quebra;

- Movimento completo;

- Contração nos ângulos próximos ao alongamento.

Desta forma, a acidose induzida com a contração inverteria o padrão de recrutamento (chamado unidades motoras maiores) e forneceria um ambiente metabólico ácido para os trabalhos posteriores. Ao iniciar o movimento completo nestas condições haveria maior estresse, apesar de a carga ser baixa, o que causaria fadiga em um grande número de unidades motoras. Com a progressão da fadiga haveria menor capacidade de gerar força, e seriam usadas as repetições parciais para prolongar o estímulo. Assim, seriam aliados os conceitos de oclusão vascular e das repetições parciais em um único método.

O set 21 pode ser usado em vários movimentos além da rosca bíceps, como: elevação lateral, mesa extensora, mesa flexora, e crucifixo, porém ele é mais recomendável em movimentos uniarticulares com padrões circulares.

19 – Método das Repetições parciais pós-fadiga concêntrica - (força)

Consiste na realização de repetições parciais e isométricas após a falha concêntrica. Aqui, se executa o movimento com a amplitude total e a técnica correta até que não seja mais possível fazê-lo. Em seguida, prossegue-se com a postura e técnicas corretas até os limites angulares possíveis.

Em todos os exercícios, há ângulos onde é mais difícil mover a carga, o que se deve à baixa capacidade de as fibras se contraírem e/ou ao aumento do braço de resistência. Ao prosseguirmos o movimento até os ângulos em que seja possível fazê-lo é mantido um esforço relativamente alto com maiores estímulos para as fibras.

Na realização deste método, recomenda-se que sejam realizadas insistências estáticas (2 a 4 segundos) para definir o ponto de quebra em todas as repetições parciais, realizando em média de 3 a 4 séries, dando um intervalo de 1 a 2 minutos entre as séries.

Método Isométrico

No desenvolvimento do método isométrico, ou estático, utilizaremos tensões máximas ou submáximas com durações de 5 a 10 segundos. Desenvolvendo de 3 a 10 tensões musculares para diferentes ângulos do movimento com intervalos de 1 a 3 minutos entre cada tensão.

Atualmente o método isométrico é utilizado para o desenvolvimento da força em determinado ângulo articular e nas suas imediações; e para sanar deficiências em algum ponto do movimento de determinada articulação.

As principais desvantagens do método isométrico são:

- como no método isotônico, só se desenvolve tensão máxima nos determinados ângulos de trabalho;

- não desenvolve de forma eficiente a força muscular dinâmica.

Método Isocinético

No método de trabalho isocinético utiliza-se em geral séries de 6 a 20 repetições para cada grupo muscular, realizando esforços musculares máximos em cada ângulo de movimento para que possamos obter vantagens, aproveitando o que de melhor há de nesse método de treinamento, que é o de fornecer resistência proporcional à força aplicada em cada ângulo do movimento, fato que não ocorre nos métodos isotônicos e isométricos.

É importante enfatizar que o treinamento de força pelo método isocinético tem por finalidade melhorar a força de maneira geral e a resistência de força. Sua utilização no campo de treinamento desportivo fica limitada aos desportos que possuem movimentos do tipo isocinético, como, por exemplo, a natação.

Método Pliométrico

Consiste na realização de exercícios em que a musculatura é alongada rapidamente, produzindo através do “reflexo miotático” ou “reflexo de estiramento” um trabalho concêntrico maior. No exercício pliométrico (como em muitas outras situações nos desportos), a sobrecarga é aplicada ao músculo esquelético de forma a distender rapidamente o músculo (fase excêntrica ou de estiramento) imediatamente antes da fase concêntrica ou de encurtamento da contração. Essa fase de alongamento rápido no ciclo de estiramento-encurtamento facilita a seguir provavelmente um movimento mais poderoso considerado como capaz de aprimorar os benefícios de velocidade-potência dessa forma de treinamento (McArdle et al.,1998).

O método pliométrico é um método onde a potência muscular é a valência física mais objetivada.

Esse trabalho, específico para membros inferiores, é realizado com exercícios de salto vertical, saltos múltiplos, saltos repetitivos no mesmo lugar, saltos em profundidade ou descida a partir de uma altura de aproximadamente 1 metro, saltos com uma única perna ou com ambas as pernas e várias outras modificações.

O trabalho no método pliométrico deve ser feito através de exercícios que representam com uma maior fidelidade o biomecânica do gesto desportivo que o atleta pratica, com a realização de 4 a 8 grupos de 8 a 10 repetições para cada exercício (Rodrigues e Carnaval, 1985).

Conclusão
Um ponto fundamental é a variação dos métodos e meios. A falta ou pouca variação dos métodos é uma das razões principais para a estagnação do desenvolvimento da massa muscular.

Até os mais efetivos exercícios e métodos se aplicados em longo prazo, não nos levaria ao progresso e sim, acabaria nos levando a barreira de hipertrofia muscular. Pois, a experiência revela que nenhum método único de treino deve ser considerado o melhor ou absolutamente efetivo o tempo todo.

Todos os recursos e métodos deveriam permanecer em um estágio determinado do processo de treinamento, dependendo do nível da condição do organismo, do caráter prévio da carga, dos objetivos do treinamento atual e do efeito acumulativo que este método deve provocar.

Referências Bibliográficas:

Gentil, Paulo. Bases Científicas do Treinamento de Hipertrofia. Rio de Janeiro: Sprint, 2005.
McArdle, William D.; KATCH, Frank I. e KATCH, Victor I. Fisiologia do Exercício – Energia, Nutrição e Desempenho Humano. Rio de Janeiro. Guanabara Koogan, 1998.
Rodrigues, Carlos Eduardo Cossenza, e Carnaval, Paulo Eduardo. MUSCULAÇÃO: teoria e prática. 21. ed. - Rio de Janeiro: Sprint, 1985.
Uchida, M.C. et al. Manual de musculação: uma abordagem teórica-prática do treinamento de força. 2.ed. – São Paulo:Phorte 2004.





quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Fila Night Run Campinas 2012


Fila Night Run levou cerca de 4 mil atletas ao Parque do Taquaral para uma corrida noturna cheia de agito.

A noite de sábado, 22 de setembro, foi agitada para os corredores que moram em Campinas, interior do estado de São Paulo. Mais de 4 mil atletas se reuniram no Parque do Taquaral para completar os trajetos noturnos da tradicional Fila Night Run. Além dos percursos de 5 km e 10 km (que sofreram alteração para proporcionar mais segurança aos participantes e passaram a ser de 5,5 km e 10,4 km), a prova oferece música ao vivo e outras apresentações com show de luzes e fogo para entreter a galera.


Em sua segunda prova, a médica Ellen Erie Cato, de 36 anos, ficou satisfeita com seu resultado nos 5 km. “Comecei a correr há pouco tempo e até achei que não ia aguentar o ritmo inicial até o fim, mas deu tudo certo. Cruzei a linha em aproximadamente 36 minutos e um dos fatores que me ajudou para isso foi uma descida que havia no meio da prova”, disse.

Willian Rodrigues Soares, soldador multifuncional de 26 anos, também fez o percurso de 5 km. “Comecei a correr no início do ano e foi a primeira corrida noturna que eu participei. Foi muito legal. Tive a sensação de correr com mais disposição, com o corpo mais preparado e alerta para isso”, revelou. Willian é de Indaiatuba e foi até a cidade de Campinas com um grupo de amigos só para correr: “Fomos só para isso mesmo. O pessoal aqui em Indaiatuba adora correr. Fica minha sugestão de também realizarem uma Fila Night Run aqui na minha cidade. A galera iria em peso”.

Entre os que completaram os 10 km estava a representante comercial Paula Cristina Tavares, de 26 anos, que concorda com Willian sobre o diferencial de correr à noite. “Pratico esse esporte há 3 anos e foi a primeira vez que corri em uma prova noturna. Senti que meu desempenho foi melhor porque estou acostumada a treinar nesse horário e a temperatura fica agradável, sem o sol na cabeça. Além disso, choveu antes da prova começar, o que ajudou muito na umidade do ar”, afirmou. A partir de agora, o objetivo de Paula é aumentar o seu trajeto e sua resistência: “Quero fazer uma maratona. Treinei bastante para passar dos 5 km para os 10 km e agora vou em frente. Estou atrás de provas de 15 km ou 16 km, esse é meu próximo passo”.

Confira os resultados e algumas imagens do evento:

5 km

Masculino:
Gilberto da Silva Roque – 17min29s86
Fernando Pereira – 17min45s88
Josimar Aparecido – 18min07s32


Feminino:
Jéssica Pellári Bueno – 20min27s12
Marina Malachias – 22min17s44
Leandra Aparecida Piveta – 23min26s77


10 km

Masculino:
Jovadir Junior Acedo – 33min29s58
Aleudo Francisco dos Santos – 34min19s99
José da Silva Neto – 35min29s52



Feminino:
Ana Fernanda Proença – 42min31s78
Débora Mendes Silva – 45min21s95
Adriana Buratto – 45min22s62

                                             

domingo, 2 de setembro de 2012

Tenis de corrida duram cerca de 500km

Procure manter os calçados sempre secos, para conservá-los melhor. E lembre-se de que pisos ásperos e duros, como asfalto, gastam mais. Enquanto .... Foto: Shutterstock

Procure manter os calçados sempre secos, para conservá-los melhor. E lembre-se de que pisos ásperos e duros, como asfalto, gastam mais. Enquanto terrenos mais suaves, como areia dura e terra batida, consomem menos do solado.

Comentar 0A vida útil desse tipo de calçado varia de acordo com o biótipo do corredor, tipo de pisada, intensidade dos treinos, tecnologias empregadas no produto e terreno no qual a pessoa costuma se exercitar. Mas a durabilidade dos tênis se estende, em média, por 500 km.

"Não apenas a quilometragem e o tempo de uso são importantes como também o estado de conservação. É aconselhável manter o calçado sempre seco, pois, ao ficar úmido, ele se deteriora mais rapidamente, por exemplo. Outros fatores que influenciam são a maneira como o atleta pisa pisada pronada, supinada ou neutra e o tipo de terreno em que é feito o treino", ressalta Fernanda Lemucchi, fisioterapeuta da Clínica Move, de São Paulo (SP). "Pisos ásperos e duros, como asfalto, gastam mais. Enquanto terrenos mais suaves, como areia dura e terra batida, consomem menos", completa.

O ideal é substituir os pares desgastados, mesmo que sua aparência esteja boa. A fisioterapeuta alerta que correr com tênis errados e usar os calçados em demasia estão entre as principais causas de lesões do esporte. "Com o uso, o tênis gradualmente perderá a capacidade de absorção de choque e possivelmente começará a perder alguma de suas características de estabilidade", diz. Por isso é recomendado ter pelo menos dois pares. Revezando-os, você vai conservá-los por mais tempo e reservará um tempo para o calçado descansar e recuperar suas propriedades de amortecimento. Em geral, o descanso indicado é de 24 horas.

Fonte: Terra

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Estudiosos britânicos já consideram o sedentarismo uma pandemia; faça o teste e descubra se você corre riscos

O ser humano tem tendência à inércia e, com as facilidades do mundo atual como carro, controle remoto, computador, smartphones, a verdade é que as pessoas têm se mexido cada vez menos


Ninguém duvida que o sedentarismo traz prejuízos para a saúde, e isso a curto, médio e longo prazos. Pesquisas surgem a todo o momento comprovando o fato. A mais recente, publicada na revista médica britânica Lancet, estima que a falta de exercícios vem causando tantas mortes quanto o tabagismo.

Os estudiosos dizem que o problema é tão grave que deveria ser tratado com uma pandemia. Também, não é para menos: a inatividade é responsável por uma em cada dez mortes por enfermidades como problemas cardíacos, diabetes e câncer de mama ou colorretal. E mais: estima-se que um terço dos adultos não se mexam o suficiente, o que resulta na morte de 5,3 milhões de indivíduos por ano em todo o mundo.

Moisés Cohen, chefe do Departamento de Ortopedia e Traumatologia da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp e diretor do Instituto Cohen de Ortopedia, Reabilitação e Medicina do Esporte, concorda com a gravidade da questão. “Apesar de todo o estímulo à prática da atividade física e da divulgação constante das sequelas que a falta de exercício traz, vemos que o sedentarismo chegou a níveis epidêmicos na população mundial. Não diria que é uma pandemia, mas sem dúvida podemos arriscar falando em epidemia. O ser humano tem tendência à inércia e, com as facilidades do mundo atual – carro, computador, smartphones –, a verdade é que as pessoas têm se mexido cada vez menos.”

Segundo o médico, temos que combater o sedentarismo por uma questão de saúde, e não apenas estética. “A pessoa que não se movimenta acaba sujeita lesões de toda a ordem: no sistema locomotor, atingindo músculos, ossos e cartilagens; na parte clínica, provocando doenças cardiovasculares, diabetes, colesterol alto e outros distúrbios. Hoje, levando em conta a longevidade da população, precisamos pensar em como queremos chegar aos 80, 90 anos. Para ter qualidade de vida nesta faixa etária, é imprescindível investir agora em atividade física, e de forma completa: fazendo modalidades aeróbias e anaeróbias, para beneficiar o corpo como um todo.”

O ser humano tem tendência à inércia e, com as facilidades do mundo atual como carro, controle remoto, computador, smartphones, a verdade é que as pessoas têm se mexido cada vez menos.

Qual o seu nível de sedentarismo?

Você é daquelas pessoas que adoram caminhar ou ir à esquina usam o carro? Se está na praia aproveita pra andar na areia ou se joga mesmo numa cadeira? Cuidado, a falta de atividades físicas pode gerar várias doenças e trazer alguns desconfortos. Faça o teste a seguir e descubra se você precisa mudar com urgência seu comportamento.


No Brasil, o estilo de vida preguiçoso é o vilão de 13,2% de todas as mortes provocadas por moléstias. A solução para o sedentarismo, considerado o mal do século, é a mudança generalizada de mentalidade, defendem os pesquisadores, com amplas campanhas dos governos para alertar o público.


“A inatividade contribui para a perda da forma, o que é preocupante quando sabemos que quase metade da população brasileira – 49% – com 20 anos ou mais está com excesso de peso”, salienta Taina Cicone Bartolo, professora de musculação da Academia Competition, em São Paulo, referindo-se aos dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) concluiu que o sedentarismo atinge o mesmo índice: 49% da população verde-e-amarela.

A saúde reclama

Hipertensão arterial, diabetes, aumento das taxas de colesterol e triglicérides, infarto do miocárdio, males respiratórios, osteoporose, ansiedade, obesidade e morte súbita: eis alguns dos distúrbios que podem acometer quem cultiva a inércia total. “O estilo de vida estagnado é reconhecidamente um dos maiores fatores de risco para as doenças cardiovasculares”, ressalta Vivian Fonseca, personal trainer da Clínica Alan Landecker, em São Paulo.

“Isso sem falar que a pessoa tende a sentir mais dores musculares e articulares, como cervicalgia e lombalgia, se cansa facilmente ao caminhar um quarteirão ou subir um lance de escada, pena para carregar uma sacola ou bolsa mais pesada”, completa Taina, que atribui o agravamento da tendência ao estilo de vida eletrônico moderno, em que todos estão conectados e com seus controles remotos e aparelhos ao alcance da mão.

Mas, afinal, o que classificaria alguém como sedentário? Simplesmente a falta ou a insuficiência de atividades físicas no dia a dia. Isso não significa que a pessoa, necessariamente, tenha que praticar esportes ou fazer ginástica em uma academia. Muitas ações cotidianas são válidas para que o indivíduo se livre dessa pecha, como andar até o banco, subir escadas, limpar a casa.

“Se você não dispõe de tempo, tem preguiça ou não gosta de praticar uma modalidade, é valido, sim, trocar a escada rolante e o elevador pela escada normal, descer alguns pontos de ônibus antes e caminhar, estacionar o carro longe, passear com o cachorro na rua. O importante é ser ativo, ter iniciativa, não incorporar o espírito ocioso e indolente”, diz a professora da Competition.

Tem que ser regular

E nem é preciso se esfalfar horas a fio, de segunda a segunda, para ganhar o título de indivíduo ativo. Basta mexer o corpo 30 minutos, de três a quatro vezes por semana, de forma contínua ou acumulada. Quer dizer, se você anda a pé 15 minutos de manhã e, no fim do dia, faz outra ação intensa também por 15 minutos – como limpar a casa afastando móveis, esfregando azulejo e piso e limpando vidros –, está de bom tamanho. Mas é imprescindível ter regularidade. “Quem faz ginástica esporadicamente, tipo uma vez por semana, é considerado sedentário”, adverte Vivian.

Para virar o jogo e começar de fato, a modalidade mais recomendada é a caminhada, que pode ser realizada em qualquer lugar, a qualquer hora e em qualquer nível de condicionamento. “Depois, é possível passar para a corrida – e, neste caso, vale também fazer musculação, para garantir força muscular”, indica a personal trainer.

“Pedalar, nadar, dançar, jogar bola, o importante é investir no que gosta”, diz Taina Bartolo, enfatizando que a prática deve ser vista como hábito, e não obrigação. “Da mesma forma que você acorda e escova os dentes, almoça diariamente, toma banho, trabalha – o exercício precisa ser incorporado dessa maneira. Não importa como, mas mexa-se. Dê o primeiro passo, depois ficará muito mais fácil.”

Fonte: uol.com.br

segunda-feira, 16 de julho de 2012

Férias x atividade física





É muito comum quando chega o período de férias e o nosso pensamento só se volta para o relaxamento da mente e do corpo querendo somente ficar de pernas para o ar e esquecer tudo e de todos os envolvidos no nosso cotidiano.


Para que as nossas férias não se torne monótona e nem mesmo um salto para o sedentarismo é importante manter o mínimo do treino que você vinha fazendo para que seu corpo continue preparado.


Os sinais da falta de treino e do sedentarismo logo aparecem no 2º e 3º dia de sedentarismo, o principal grupo muscular a sentir é o das costas mais próximo a região sacral, lombar para ser mais exato, músculo que é um dos responsáveis de manter o nosso corpo em posição ereta, logo se pode perceber as pernas e pescoço. Tudo é sinal da falta de estimular o corpo com o exercício físico que estava habituado. Ficar sete dias em pleno sedentarismo equivale a um mês de destreino, pois com a escassez da estimulação dos músculos acontece à atrofia muscular (diminuição da densidade da fibra muscular), aumento de adipócitos (gordura corporal), diminuição da taxa metabólica basal (gasto de calorias em estado de repouso), dentre outros processos bioquímicos e fisiológicos no corpo que são atrapalhados pela falta de estimulação durante um determinado período.


Então é de suma importância continuar com o mínimo de treinos por semana, três seria o ideal para manter a sua saúde durante as suas férias e não deixar que o sedentarismo tome conta do seu corpo para que a volta ao trabalho e aos treinos seja com mais eficiência.


Segue algumas dicas:


Corra na Praia
Faça uma proporção corrida/caminhada de 2 minutos correndo e 1 minuto andando. No primeiro dia, corra 1 km. A cada dia, acrescente dois ou três segmentos de corrida/caminhada, conforme seu tempo permitir. Mas cuidado: evite as praias de tombo. A inclinação castiga as articulações.


Em Trilhas
Planeje caminhadas diárias em grupo e faça a seguinte brincadeira: caminhe rapidamente à frente das pessoas por 1 ou 2 minutos e depois corra por 1 ou 2 minutos. Então vire-se para eles e corra de volta até onde estão. Faça uma pausa para descanso e então repita quantas vezes conseguir.


Na Estrada
Mesmo durante a viagem, você pode se exercitar. Use a roupa de corrida no carro e, quando parar em postos ou restaurantes, caminhe por 1 a 2 minutos, e então corra por 5 a 10 minutos. Repita essa sequência até a hora de prosseguir com a viagem.


No Parque de Diversões
Explore as possibilidades. Há vários hotéis conectados a parques como a Disneylândia que têm áreas próprias para corrida, e às vezes é possível ir correndo do quarto onde você está hospedado até o parque. Peça informações sobre percursos à equipe do hotel.


Na Cidade
Mantenha em alta o nível de energia. Faça caminhadas, visite parques, ande de skate pelo bairro ou em pistas locais e, quando as crianças forem pedalar, corra ao lado das bicicletas. Se seu filho pratica algum esporte, corra em torno do campo onde ele está treinando.

Pratique atividade física, sempre...


Você e sua Mente...




Pesquisas têm mostrado que a prática de atividades físicas regulares beneficia a saúde mental e emocional: melhora o humor, reforça a auto-estima e aumenta a confiança para lidar com o que quer que apareça na sua frente.

Nosso cérebro recebe uma série de estímulos capazes de melhorar o bom humor e a disposição ao longo do dia. Isso porque são liberadas substancias como a endorfina que aumentam os niveis de serotonina no cérebro, causando bem estar ao indivíduo.

Assim como a meditação ou praticar seu hobby preferido, a atividade física traz à sua mente um tempo livre das preocupações e responsabilidades do dia-a-dia. Você volta para a rotina mais preparado, revigorado, energizado e, talvez, até com a mente mais aguçada.


Um estudo realizado na Universidade de Duke, na Carolina do Norte (EUA) mostrou que uma rodada intensa de exercícios é eficiente em reduzir sentimentos como depressão, tensão, raiva e confusão.


Inúmeras outras pesquisas mostram que até pequenas doses de exercícios moderados podem melhorar a visão da vida e fazer com que fique menos ansioso. Não importa que tipo de atividade faça, seja ela uma caminhada, uma ginástica aeróbica ou musculação, você sentirá os benefícios físicos e emocionais dos exercícios.

Chega de stress...Pratique atividade física!


 

 




Treinamento Funcional: Equilíbrio, Velocidade e Flexibilidade.

Foi-se o tempo em que o único motivo para praticar atividades físicas era a estética. Hoje as pessoas perceberam que fazer exercícios é sinônimo de saúde e, por isso, estão atrás de modalidades cada vez mais completas que proporcionem boa forma e qualidade de vida.


Pra quem busca essa tendência, o Treinamento Funcional aparece como prática mais adotada nas academias de todo o país. A nova modalidade de atividade física reúne todas as ferramentas necessárias para promoção de saúde, melhoria da estética e performance.

 

Diferente da musculação convencional, que trabalha grupos musculares isolados em cada exercício, o objetivo do treinamento é trabalhar o corpo de forma global. Na nova forma de malhar, o maquinário tradicional das academias cede espaço a movimentos, acessórios e estímulos diferentes, que visam trabalhar o movimento do corpo. “A musculação estimula somente a Força. Já o treinamento funcional trabalha outras habilidades como equilíbrio, velocidade, coordenação, flexibilidade e resistência evitando desequilíbrios musculares e lesão”.


Os exercícios consistem basicamente em agachar, avançar, abaixar, puxar, empurrar, levantar e girar. De forma dinâmica, lúdica e com um gasto calórico elevado, o treinamento consegue fazer da atividade física um momento prazeroso e cheio de resultados. O treinamento funcional proporciona grande perda de gordura e gera uma manutenção da massa muscular e uma melhor definição do músculo.


O treinamento funcional é indicado para todas as pessoas sejam elas atletas ou não, jovens ou idosos. “Com essa metodologia de treino conseguimos adaptar os exercícios de acordo com a necessidade especifica do aluno. Os interessados em aderir a essa nova modalidade de exercícios tem que ficar atento à qualificação dos profissionais. Muita gente diz que faz treinamento funcional, mas na realidade só faz um desequilíbrio, não utiliza, de fato, o método do treinamento funcional”.

Fonte: Fisioterapia & Saúde.


 

sábado, 7 de abril de 2012

SLACKLINE

Com perfil radical e estampa de diversão, o slackline é a nova "febre" dos esportes radicais. Além de treinar o equilíbrio, o exercício trabalha a barriga, membros inferiores e superiores.


A força empregada durante a travessia de uma ponta a outra da fita de 50 mm suspensa do chão movimenta bem mais do que as exigidas pernas. Partes importantes do corpo todo são exercitadas, resultando num visual esculpido. Abdome frontal e oblíquo, peitoral, bíceps e tríceps tendem a ficar definidos com a ajuda do slackline


Primeiros passos


Mais comum de ser vista nas praias, a travessia pela fita também pode ser feita em ambientes fechados. É necessário apenas que existam dois pontos de fixação para a fita.


Nas primeiras aulas, o aluno tem noções sobre sustentação do corpo. "Para iniciar é preciso estar próximo do chão e assim conquistar segurança." Entre a areia da praia e o pé do praticante existe um espaço de 20 centímetros. Com o tempo, é possível chegar até o topo das árvores.


A evolução na atividade, que lembra a corda bamba, normalmente é rápida. Logo na primeira semana, o aluno já consegue dar os primeiros passos firmes e com muito empenho fazer manobras nas semanas seguintes.
Com perfil radical e estampa de diversão, o slackline é a nova "febre" do verão carioca. Nas areias das praias do Rio de Janeiro, adeptos disputam espaço - e coqueiros - para praticar a atividade física. Além de treinar o equilíbrio, o exercício trabalha a barriga, membros inferiores e superiores. Modalidades





Além de andar sobre a fita, os praticantes podem treinar modalidades especiais de slackline. Conheça.


Soulline: é a iniciação do exercício, onde são aprendidos os fundamentos do slackline.


Yogaline: tanta concentração empregada no exercício fez nascer a modalidade inspirada em poses de ioga. Há treinos para ganhar equilíbrio sentado sobre a corda.


Trickline: conquistado o equilíbrio, é hora de aumentar a dificuldade. As manobras começam a ser feitas com um metro ou mais de distância do chão.


Longline: o desafio aqui é continuar a um metro do chão, mas aumentar o percurso para 20 metros.


Waterline: que tal praticar slackline sob um rio ou uma piscina? O desafio da modalidade é não sair molhado no final do exercício.


Highline: superados os desafios, os mais corajosos encaram a travessia da fita a cinco metros do chão.

SESI 2012






Circuito Sesi-SP de Corrida de Rua 2012

Pensando na promoção da saúde e na busca por estilos de vida e hábitos mais saudáveis, o Sesi-SP promove a 5ª edição do Circuito Sesi-SP de Corrida de Rua 2012. Neste ano, o tema será "8 jeitos de Mudar o Mundo", baseado na proposta elaborado pela Organização das Nações Unidas, em 2000.


Considerada uma das atividades físicas mais democráticas, a corrida de rua e a caminhada têm atraído cada dia mais novos adeptos. Para incentivar a sua prática, a edição 2012 do Circuito Sesi-SP de Corrida de Rua será dividida em quatro etapas:


Data Etapa Local Inscrições


1ª 06 de maio Vale do Paraíba S. José dos Campos Inscreva-se


2ª 22 de julho Grande ABC S. Caetano do Sul Inscreva-se


3ª 05 de agosto Campinas Vinhedo Em breve


4ª 21 outubro São Paulo Capital Centro Em breve


O percurso será de 5 e 10 km e todos podem participar.


A cada etapa, os corredores receberão uma camiseta exclusiva e medalha na temática do evento que ao final das 04 etapas poderá formar uma escultura.


Temática


O Circuito Sesi-SP Corrida de Rua tem como temática as Metas do Milênio, elaboradas pela Organização das Nações Unidas, em 2000. Para contribuir com o cumprimento das metas, o Sesi-SP promoverá, durante todas as etapas da Corrida, campanhas de arrecadação de alimentos não perecíveis, que serão doados para instituições carentes.


"Contribua para a mudança que você quer no mundo"










segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Qualidade de vida




Ainda falta ânimo para você começar a se exercitar? Aí vai uma sugestão: Encare a prática regular de exercícios físicos como quem poupa dinheiro para uma aposentadoria tranqüila.

As pessoas que se exercitam tendem a viver mais e com melhor qualidade. Depois de acompanharem durante 25 anos 17.000 estudantes recém-saídos da faculdade, pesquisadores da Universidade Stanford, nos Estados Unidos, chegaram a uma conta tão simples quanto dois mais dois. Cada hora dedicada à atividade física rende duas horas a mais de vida. O sedentarismo está relacionado a 37% das mortes por câncer, a 54% dos óbitos por doenças cardiovasculares e a 50% dos derrames fatais.

A prática de exercícios físicos bem orientada, aumenta o nível de oxigênio no músculo lhe garantindo um bom funcionamento, preserva o ritmo respiratório e é possível reduzir em até 40% a incidência de várias doenças crônicas. Cai o risco de infarto, derrame, diabetes, osteoporose, artrite e até depressão, bem como estimulam as células produtoras de ossos a trabalhar com mais vigor, prevenindo o enfraquecimento ósseo, muito comum no publico feminino e idoso.

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

SEMENTES DE CHIA



As sementes de chia são um dos alimentos mais poderosos, funcionais e nutricionais do mundo, porque são uma excelente fonte de fibra, com antioxidantes e minerais, e a fonte vegetal conhecida mais rica em em ácidos gordos ómega 3. Ainda mais rica do que a Quinoa, por exemplo. Estas sementes são originárias da planta do deserto Salvia Hispanica, da família da menta, no sul do México. Há sementes cinzentas, castanhas, pretas e brancas. A variedade de sementes brancas é designada como Salba. Na Era Pré-Columbiana, as sementes de chia eram um componente das dietas aztecas e maias. A chia representava a ração de sobrevivência dos guerreiros aztecas. 2 colheres de sopa destas sementes conseguiam suster um guerreiro que marchava durante 24 horas. Os aztecas pagavam os seus impostos com estas sementes que eram, também, usadas como moeda.



Sugestão de utilização: pode espalhar as sementes inteiras ou moídas em cereais (eu utilizo nos corn-flakes logo de manhã, por exemplo), iogurtes, saladas, etc. Pode ainda moê-las e aidioná-las à farinha para fazer pão. Também pode usá-las como bebida fresca, colocando 2 colheres de chá de sementes de chia em 250 ml de água, mexendo e deixando repousar até criar um líquido ligeiramente gelatinoso. Como as sementes conseguem absorver várias vezes o seu peso de água formando uma espécie de gelatina são óptimas como substituto de ovo.

Em conclusão:

• A mais rica fonte de Ómega 3 e fibra na natureza

• Mais seis vezes cálcio do que o leite inteiro

• Mais três vezes ferro do que os espinafres
• Mais quinze vezes magnésio do que os bróculos


É adquirida em qualquer loja de produtos naturais ou em lojas de produtos para animais (estas sementes também são utilizadas como ração de pássaros, mas podem ser perfeitamente consumidas pelos humanos também).


Hoje em dia, estudos científicos provam que a chia proporciona grande número de nutrientes interessantes, de tal modo que esta semente mágica está a ser redescoberta pelos nutricionistas e está a ganhar rapidamente uma enorme popularidade, quer seja na alimentação humana ou na dos animais. Actualmente a chia é cultivada para fins comerciais no México, Argentina, Bolívia, Peru e Colômbia.


A chia pertence, exactamente como o psílio e a linhaça, às sementes mucilaginosas. Estas sementes são de facto ricas em mucopolis-sacarídeos e constituem uma excelente fonte de fibras alimentares solúveis e insolúveis. São os mucopolissacarídeos solúveis que formam um gel mucoso incolor à superfície das sementes, quando entram em contacto com a água. Quando se mete um punhado de sementes de chia num copo de água, constata-se que após alguns minutos o copo está cheio com um tipo de gel pectinoso. Estas mucilagens são benéficas para os intestinos. Em primeiro lugar podem fixar até 12 vezes o seu peso em água, o que faz que melhorem a qualidade e a consistência das fezes em caso de diarreia. Além disso estes mucopolissacarídeos constituem também uma camada de mucilagem na parede intestinal de tal modo que as bactérias patogénicas são travadas nos seus efeitos danificadores e que as mucosas do intestino possam recuperar mais depressa.


Fonte consultada para este artigo: Wikipedia

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

MOTIVE-SE...



As pessoas sedentárias o são porque não faz parte da nossa cultura cuidar da saúde. Por isso, a falta de tempo vem como primeiro álibi fútil para não fazer exercício físico tendo como conseqüência a desmotivação mesmo sabendo que praticar qualquer atividade física seria muito bom para a saúde.

Motivação, ação e movimento, percepção e aprendizagem, são consideradas a base do comportamento humano e serve para tudo na vida.

Contratar um personal trainer ou matricular-se numa academia e iniciar uma atividade física não é a parte mais difícil. O estímulo de uma novidade ou a vontade de estar em forma são impulsos gratificantes.
O maior desafio, é continuar freqüentando os treinos e a rotina de exercícios que, para muitos, acaba sendo sacrificante. Os motivos de abandono das atividades físicas, logo nos primeiros meses, são diversos e independe da idade.

Pensando no seu bem estar físico e na sua saúde, relacio abaixo algumas dicas que você poderá seguir para encontrar a tão difícil motivação:

Paciência
Muitas pessoas em uma combinação de entusiasmo e impaciência, acabam treinando demais, muito cedo ou com muita freqüência. Os resultados disto são: dores, lesões e provavelmente uma grande decepção. Muitas destas pessoas almejam resultados de forma rápida, de tempo ao treino. Esperar resultados dia após dia só irá levar a decepção.

Contrate um Personal Trainer
Os resultados serão mais rápidos e a motivação aparecerá naturalmente, além de um maior conforto, segurança e eficiência.

Acompanhamento Nutricional
Comece o treino com um acompanhamento nutricional em paralelo. Só treinar, se alimentando como de costume, pode não adiantar em alguns casos, principalmente se o objetivo principal for perder peso. A alimentação precisa estar totalmente direcionada para seus objetivos.

Academia em casa
Ter uma academia em casa também é uma alternativa para não deixar o treino de lado. Existem lojas especializadas na venda desses equipamentos. Nós, por exemplo, disponibilizamos de uma loja virtual onde são encontrados esse tipo de material.

Escolha o horário de maior disposição
Descubra a que horas tem mais disposição para treinar e acerte o seu relógio biológico para aproveitar melhor o seu treino.

Registre os resultados
Registrar suas medidas, peso e porcentagem de gordura num certo intervalo de tempo pode ajudar à motivá-lo. Se você estiver fazendo dieta, treino e descanso corretos, os resultados virão e ver este progresso é um grande impulso para treinar cada vez mais. Nossa equipe realiza avaliações físicas com softwear de ultima geração periodicamente, mostrando através de dados e gráficos aquilo que conquistou.

Force a você ser o melhor
Treine para você mesmo, não para os outros e lute para ser sempre melhor que no dia anterior.

Não faça do treino sua vida
Se você não é um atleta profissional ou não depende do fisiculturismo para pagar as contas, não mude o foco da sua vida totalmente para os treinos, isto além de tornar algo que é para ser um prazer na sua vida em uma obrigação, pode gerar recaídas de “desmotivação” com o passar do tempo. Viva a vida, faça do treinamento sua rotina…

Não existe sacrifício para ser um perdedor! Este é o caminho mais fácil, basta desistir e arrumar desculpas. E não existe caminho fácil para ser um vencedor, existe apenas o caminho do sacrifício. O vencedor é aquele que faz sempre um pouco a mais do que todo o resto!



FAÇA TUDO ISTO POR SI E PELA SUA SAÚDE, VOCE VAI VER QUE VALE A PENA!!!

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Dieta: Qual é a ideal?

Se o que você mais deseja no momento é emagrecer, é importante que fique atenta com a dieta para emagrecer que você vai escolher para conquistar este objetivo.A dieta que você optar pode reduzir os quilinhos as mais, mas também pode causar alguns prejuízos à sua saúde.


Atualmente existem vários tipos de dietas: dieta da sopa, dieta da USP, dieta do suco, da lua, entre tantas outras. Porém, o que muitas pessoas não sabem é que a restrição excessiva de calorias, a exclusão de alimentos necessários para o bom funcionamento do organismo e o jejum, o fatores geralmente propostos nestas dietas milagrosas, podem causar fraqueza, cansaço, indisposição e deficiência de nutrientes.

Para que você faça a escolha correta, darei algumas orientações importantes para que tenha alguns cuidados, evitando problemas à sua saúde decorrentes de algumas dietas.

- Consulte sempre o profissional adequado para te ajudar a emagrecer, no caso da elaboração da dieta o nutricionsita, orientações sobre atividade física o educador físico, etc. Não faça uma dieta por conta própria.

- Tenha em mente o objetivo de mudar os maus hábitos alimentares, aprender a comer de forma equilibrada.
- Faça várias refeições ao dia com pequena quantidade de alimentos.
- Variedade alimentar, assim você estará consumindo alimentos fontes de diversos nutrientes, vitaminas e minerais.
- O apoio psicólogico muitas vezes é fundamental. Pessoas com ansiedade, compulsão alimentar entre outros sintomas emocionais conseguirão seguir a reeducação alimentar bem melhor se tiver esse acompanhamento.
- Dê preferência por alimentos naturais, o menos processado possível, evite os industrializados em excesso.
- Consuma alimentos ricos em fibras: cereais integrais, frutas, verduras, legumes e legumes, etc.
- Beba bastante água, se você não tem esse hábito ou não gosta, introduza aos poucos, a cada dia.
- Mude o pensamento de que fazer dieta é algo sacrificante, é possível fazer uma dieta saudável e obter bons resultados sem passar fome, sem deixar de comer o que você gosta.
- Pratique exercícios regularmente
- Não pule refeições, dessa forma ficará mais difícil se controlar na próxima refeição.
- Faça pratos coloridos, utilize temperos naturais.
- Fazer dieta não significa comer apenas salada, pão integral e queijo branco, existem também outras opções, procure não repetir sempre os mesmos alimentos, as mesmas preparações.

Uma dieta de emagrecimento adequada que lhe traga excelentes resultados tanto em relação ao peso, como benefícios para sua saúde precisa ter quantidades reduzidas de alimentos, precisa de um equilíbrio entre os nutrientes e estar de acordo com as características individuais. Dê o seu melhor para essa conquista e boa dieta!

Fonte: Roberta dos Santos Silva

Nutricionista-chefe do programa Cyber Diet, formada pela Universidade Católica de Santos CRN-3 14.113

Correção postural na corrida

Cada atleta tem seus movimentos individualizados, isso não significa que sua postura seja correta ou errada. É difícil definir qual seria a postura ideal de corrida para cada pessoa. A corrida ela tem que ser harmoniosa e natural, mas mesmo assim existem os erros posturais, que podem ser por vícios ou desvios posturais. A dor já é um sinal de que alguma coisa está errada, ao apresentar os primeiros sinais de desconforto ou dor muscular procure um médico especialista, de preferência que seja da área de medicina esportiva. Sempre existe um meio para corrigir, que pode ser por: exercícios educativos, fortalecimento muscular, alongamento, palmilhas ortopédicas, tênis adequado que ajudam muito na correção, mas tudo isso deve ser orientado pelo profissional qualificado. O técnico precisa tomar muito cuidado com a correção da postura, muitos precisam ser corrigidos para evitar lesões e outros pela maneira que correm. Mas para corrigir essas “manias”, o atleta pode sofrer algum tipo de lesões e acabar prejudicando o rendimento do atleta. Então fica a critério do treinador se a necessidade ou não para corrigir a postura errada na corrida.

Para ajudar na correção, fique na frente de um espelho e na esteira e comece a reparar como você corre.
Postura do Corpo: O tronco fica ligeiramente inclinado para frente e não ereto.

Postura dos Braços e Ombros: Os braços devem ficar em um ângulo de 90º e movimentar para frente e para trás, paralelo ao corpo e ombros relaxados.

Postura das Mãos: imagine que esteja segurando um ovo, não pode apertar senão quebra e nem soltar senão o ovo cai, sempre relaxado

Erros posturais mais comuns:

- Correr nas pontas dos pés;

- Cruzar os braços na frente do corpo;

- Correr sem movimentar os braços;

- Ombros contraídos;

- Braços estendido ou muito flexionado;

- Mãos contraídas;

- Rotação lateral de tronco;

Retorno aos treinos...

Nada melhor do que merecidas férias para dar uma desacelerada, não é verdade? Até que chega a hora de colocar a vida nos eixos novamente.

E qual a forma correta de se recomeçar as atividades físicas sem lesões ou fadiga?

 Tudo depende do quanto tempo a pessoa ficou parada. "Caso a pausa tenha sido de apenas uma semana, a pessoa pode continuar o treino de antes, mas vale a pena pegar um pouco mais leve nas cargas na semana do retorno".

Porém, após a segunda semana sem treinar, as perdas passam a aumentar de forma mais significativa e na hora de retornar é melhor prestar mais atenção para não sobrecarregar. "É preciso analisar o que a pessoa fazia antes, no caso da musculação, é melhor mudar a intensidade do treino, pegar mais leve nas cargas, podendo até mesmo fazer um programa diferente nessa fase de readaptação."


Para evitar lesões, o segredo é não ter pressa. Neste momento é necessário traçar objetivos reais para os alunos. Isso ajuda a motivar o treino e garante que ele não vai ultrapassar os limites adequados para a segurança dos aspirantes a atletas.


A quantidade de dias treinados durante a fase de readaptação também vai depender de quanto tempo a pessoa ficou parada. "Se estamos falando de um triatleta, por exemplo, que ficou parado três meses e quer voltar aos treinos como era antes da pausa, fica inviável considerar que ele retome o treino exatamente como era".


Ao retornar à prática de exercícios é possível sim treinar todos os dias. Porém, a pessoa passa por uma reorganização de atividade, para que não fique sobrecarregada nos dias de treinamento.

Então, vamos retomar nossa busca constante por bem estar, qualidade de vida e principalmente saúde!

Contem comigo sempre...
Robinson Luiz
Cref 03131/G